Mãos delicadas
Alvas, unhas rubras
Torturando minha pele,
Olhares fixos,
Minha alma ferve
Basta um suspirar.
Lábios profundos
Tomam-me
Fazem-me perder,
Perfume inebriante de torturas
Macia pele
Pura em prazer.
Como uma canção infinita
De acordes em milhares de variações,
Como cores sucintas
Se convertendo em mil e uma gradações.
Braços, que me prendem sem imporem força,
Voz, que me transporta a universos paralelos com sussurros,
Suas pretensões são as melhores, momentâneas,
E seus momentos todos puros.
Nos seus caminhos
Não há perdição ou encontro
Não há herege ou santo
Há o silencio e o nada,
Dois corpos despidos
Nascidos
Da plena madrugada.
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terça-feira, 16 de junho de 2009
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