Não tem nada a aprender comigo,
Não carrego nada útil
Que te possa ajudar,
Apenas trago
A insistência,
A incapacidade de esquecer
E a capacidade de amar.
Quem seria eu
Pra ensinar alguma coisa?
Quem seria eu,
Se mal consigo me concentrar?
Os dias passam,
Horas inteiras,
E eu aqui,
Só sei amar.
Gostaria de ensinar o esquecimento,
O desprezo e a insignificância,
Mas me resumo em lembranças
Nada mais.
Gostaria de ensinar sobre a ferramenta
Que apaga e destrói
Tudo de bom que ficou para trás,
Porque o que mata
São as boas lembranças.
Nada tenho a ensinar
Senão a dor, o nó na garganta,
Senão a nostalgia que a alma quebranta,
Senão a lembrança.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
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