Have an account?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Choros

Choros
Não podem ser pagos
Com quaisquer palavras
Ou quaisquer sentidos
Choros
São como tempestades
A dissolverem abrigos
E em seu intimo
Não podem ser compreendidos
Sendo apenas da alma ferida
Uma manifestação.
São extremos, relativos,
Falsos ou cheios de razão,
Absorvidos em pretensões
Ou transbordantes de emoção.
E nessa fissura de ser
As lágrimas derramadas
Se cristalizaram em minha vida
E apenas quando chove é que lavo as feridas
E externo as cores pálidas, antes ocultas
Dos meus pensamentos.
Choros podem ser aflições
Ou vestirem-se de remorsos e arrependimentos
Podem ser palavras derramadas sobre folha branca
A exprimirem simplesmente lamentos.

0 comentários:

Postar um comentário