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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Artificial


Não sei onde errei
Cansei de esperar,
Sempre me enganei
Com um brilho de olhar.

Um pouco de atenção
Um afago qualquer,
Prende o meu coração
E o leva onde quer.

Eu cansei de sofrer
Prefiro a solidão
A ter que me render.

Não quero acreditar
Eu prefiro o silêncio
Que o falso olhar,
E a indecência de amar.

Jóia falsa talvez,
Tudo artificial
Você mesma quem fez
Artífice banal.

Promessas absurdas
Que não pode cumprir,
Prefiro estar surda
A ter que te ouvir.

Chorei,
Como me enganei?
Nas ondas da fraqueza
Outra vez naveguei.

Esqueci
Que eu queria amar,
Enquanto o seu coração,
Só queria brincar.

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