Te amei,
Além das minhas forças,
Acima dos limites,
Não estipulei um fim.
Por isso fui embora
Em tão súbita hora,
E para não morrer de amores
Me refugiei em mim.
Tranquei,
Os sonhos, os desejos,
As lembranças.
Matei,
Como quem ri da morte
E elimina as esperanças.
Me vinguei,
Como quem se machuca pra sentir prazer.
Mas uma coisa apenas
Não consegui fazer.
Dentre tudo o que calei e arranquei de mim,
Como pintor que nunca se separa do nanquim
Assim o foi, por maior que respirasse o meu querer.
Não pude apagar, arrancar de minha vida
A lembrança de você.
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
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