Artimanhas do amor,
Esse sentimento que nem se permite ser descrito
Que permeia entre o cômodo e o perigo
E que só busca os desnorteados,
Esse veneno dos enamorados
Esse vício.
Desperta sensações
E cobra sacrifícios
E nunca aceita o não como resposta.
Adentra nosso íntimo
E escancara nossas portas
Ri da insensatez
Por detrás de nossas costas.
Fez-se assim, sem motivos, engenhoso
Parece puro e frágil
E mostra-se perigoso
Bastando que as portas sejam fechadas.
Então perdemos o rumo da estrada
E do céu, conhecemos o inferno,
De verões saborosos
Descobrimos o quanto a solidão pode ser mortal
Quando são rígidos os invernos.
Ele deixa de ser entorpecente
Mantendo-nos noites inteiras acordados
O amor cheio de santidades e pecados
Não passa de um menino
Cheio de vontades, mimado.
terça-feira, 21 de julho de 2009
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