Dia após dia
Nem sei mais o que consumo,
Apenas sei que te mastigo em agonia,
E em silencio
Já nem assumo.
Tantos caminhos,
Muitos passos,
Tantos minutos
Que alçam vôo,
Nem sei quanto tempo me perco no espaço
Apenas sei que te remôo,
Aprisiono suas lembranças em tantos laços.
Me despedaço,
Me comovo.
Amordaço minha alma
Sufocando-a espero que ela morra.
Prefiro a morte silenciosa a gritar seu nome,
E ter a minha frente um banquete
Sem saciar a fome,
Prefiro esquecer que ainda existe um telefone
E me lembrar apenas
Da forma mais fria,
Que te sepultei um dia
E que estás morta.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
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