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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Histórias

Essa é apenas mais uma história
Enterrada no tempo
Morta, gélida, pálida
Sem nenhum tempero
Sem sinal de vida.
Esse é só mais um motivo
Que me leva a crer
Que como tantas outras histórias
Essa jamais voltará a ser,
Jamais ressuscitará.
E esses, são apenas momentos
Que vêm e vão
Através do tempo
Tentando me estagnar,
Mas estou forte e continuo em frente
E uma hora esqueço e relembro
De súbito, de repente
Que o melhor da vida é amar
E além do amor renovado
No fundo de todo perdão e de todo o pecado
Não existe mais nada.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Você é maravilhosa
Silenciosa em meus braços
Repousa,
Em noites de chuva tropical.
Você é esplêndida e plena
Como você
Jamais amei outra igual.
Você é constante e doce
Não hoje doce e amanhã salgada,
Você é tudo
E me conforta saber
Que já não tenho que escolher
Entre o tudo e o nada.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nada igual

Sim, todas as coisas se renovam
E as coisas do passado
Não devem estar no lugar errado
Nem ocupar as nossas vidas,
Nossos espaços.
Todas as coisas se renovam,
Por mais que haja dia e noite
Nenhum deles são iguais,
E o que era ontem,
Hoje já não é mais.
Amizades e amores,
O modo de amar,
Entre a extinção e o ápice dos sentimentos
Todos eles tendem a se renovar.
Nada igual,
Não importa quantas vezes passemos pelo mesmo lugar
Só a uma lei que vigora
E só uma inconstância é permitida
A mudança da vida
A transgressão
O transformar.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Emergir

Aquilo uma vez enterrado
Não pode preencher espaços
Não pode vir à tona,
Uma paixão antiga não pode ser encarada
Como o sentimento primeiro
De quem se apaixona.
Tudo se transforma,
Os espaços precisam existir
Para que um amor novo,
Possa emergir.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quatro minutos

Quatro minutos para escrever,
Quatro minutos postos em palavras
Espalhados por uma musica alemã bem cantada.
Quatro minutos de espera
Quando uma história é interrompida, morta ao meio de sua vida,
Quatro minutos de guerra
E de um calor infernal,
Quatro minutos a caminhar
Na areia infinita
Pelo litoral.
Quatro minutos de vida
De lembranças,
De mensagens,
De silencio,
De ausencia,
Quatro minutos de esperança e de crença.
O corpo cansado
Os lábios queimados
As feridas abertas escondidas,
Quatro minutos
Entre a morte, o inconsciente e a vida.