As vezes penso que sufocarei
Ou que tudo isso explodirá em meus pulmões,
Como quem prende a respiração por tanto tempo,
Como quem grita sem poder ser escutado,
Como quem sofre por estar apaixonado,
Como quem morre engolido pela inércia,
Se tudo é lento eu tenho pressa,
Se tudo é breve luto para segurar entre os dedos,
As vezes peleio por dias e horas a fio
Contra meus próprios instintos
De encontro aos meus próprios desejos.
E não há nada, em absoluto,
Que possa ser feito,
Minha alma, uma máquina quebrada,
Não esconde seus defeitos.
As vezes, somente por vezes,
Também sinto dor
Também morro em um beijo,
Também tenho medo.
Quem sou eu
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terça-feira, 16 de outubro de 2012
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