Não é muito difícil
Te visualizar como inspiração,
É simples o ofício
Basta fechar os olhos
E te sentir singela
Como doce canção.
Vejo uma mulher,
De força e de silêncios,
De sonhos, tempestades,
De olhos singulares
Que tudo vêm dizer,
As coisas mais bonitas
Quando me sinto aflita
Emanam de você.
Não é muito difícil
Te imaginar sorrindo
A força me encobrindo
Saindo da tua luz,
Imaginar seu gosto
Expressões do seu rosto,
Caminhos que conduz.
Não é muito difícil escrever...
Se as palavras mudas
Tornam-se tão profundas
E falam de você!
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sábado, 30 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Algo esquecido
Aquela que amei, morreu,
Sem que me avisassem
Ou convidassem para o enterro,
E eu aqui fiquei, esperando-a,
Durante um dia de inverno inteiro,
Minha alma rogando-a,
Sussurante, baixa,
Que viesse me aquecer.
E foi quando busquei sua alma
Que pude perceber
Ela já não era a mesma,
Fria, intacta, imóvel e morta,
Já não era mais aquela
Que outrora batera em minha porta
Carregada de sonhos e amores,
E seus olhos vítreos, vazios
Cantavam canções fúnebres
Gritavam horrores,
Imploravam que minha alma fosse escrava
E que ela jamais fosse esquecida.
Dei de ombros, fria, machucada,
Esfolei as mãos nas paredes das esquinas
Repeti mil vezes as promessas não cumpridas,
A deixei em sua lápide
Me rasguei para dar partida
Esqueci com ela o gosto, o sabor
A minha vida.
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