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sábado, 7 de novembro de 2009

Jamais o duvidoso ao certo

Olhe e constate
Que não perdeu nada
Que as coisas passadas
São tão pequenas quando comparadas
Ao doce presente vivido,
As canções, os amigos,
O amor, a libido.
Olhe e confirme
Quão mesquinho é o que ficou
E como é necessário
Que as coisas inúteis terminem
E dêem espaço
As coisas significantes,
Não lamente em nenhum instante
O que ficou para trás
Olhe em frente e reconheça a paz
Desses dias de verões e invernos
Desses beijos tenros, ternos,
Dessas horas infinitas
Olhe para tudo construído e reflita
Que tudo valeria ser vivido novamente,
Toda a dor e o desespero fremente,
Toda a angustia e a perda de senso no espaço,
Só pra encontrar com o abraço
Dessa que ama e que te faz feliz,
Pense em tudo o que sempre quis
E reconheça que o tem agora
E que novos sonhos surgem a cada hora
Tornando preterível o que ficou pra trás
Agradeça e não exite mais
Em dizer sim a realização dos seus desejos,
Mal importa de que boca vem os beijos
O que importa é de que coração vem o amor.

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