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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Esse é o momento

Amo-te,
Por vezes com calma,
Por vezes com toda a minha urgência,
Com toda a certeza do mundo
Com toda a minha carência.
Nosso amor não é pervertido,
Sua alma, seu corpo,
São como abrigo,
Nos seus braços,
Corpos nus,
Eu me encontro comigo.
Amo-te,
Você é meu nome,
É como minhas digitais,
E suas digitais, somente as suas,
Estão aqui,
Impressas, todas espalhadas
Em meu corpo.
Amo-te,
Um amor puro e louco,
E todo amor que eu puder te dar
Ainda será pouco,
Pouco,
Para pagar esse sorriso luminoso,
Esse sabor misto em sua boca
Onde descubro todos os dias novos gostos.
Amo-te,
Amo essas mãos, únicas,
Como duas , em um milhão,
Amo o jeito que se achega
Que se deita no colchão
Que se entrega, que sussurra,
E odeio essa saudade que me surra
Quando estamos longe.
Amo, a nossa cumplicidade,
Os risos no chuveiro
As massagens,
A nossa vida
Tudo o que construímos juntas,
E quando alguém acaso pergunta
A dimensão do que sinto por você,
Sinceramente eu não sei dizer
Esse amor não pode ser medido, pesado,
Amo-te,
Amo te ter ao meu lado
E esse é o único momento
Pelo qual eu tenho esperado.

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