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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Amor e medo

Quando o mundo foi “feito”
Acaso não foi por um desejo
Daquele que é o puro e pleno amor?
A matéria foi apenas mais uma vaidade
Condenando à confusão da dualidade
O imutável, eterno pecador.
Além do bem e do mal,
Quem realmente pecou?
Mas a beleza não está no pecado
E sim no poder de convertê-lo
E estar acima dele.
A beleza não se esconde apenas no tocar de nossas “peles”
Mas nasce da confusão das nossas almas,
Da clareza, da calma,
Que perdoa os pecados, que reconstrói um coração.
Num lugar onde o homem tão dual
Procura a razão,
Ele se choca violentamente contra oscilações de emoção
Que o leva ao verdadeiro céu de amores.
E no tocar dos lábios
Nos perdemos, na confusão dos sabores,
Na tensão de esquecer
Se foi certo ou errado.
Apenas quem prova a verdade ou a mentira será libertado,
SE NÃO HÁ ERRO EM AMAR
NÃO HÁ O QUE SER PERDOADO,
No pulsar dos corações
Não há nada.
Há apenas um momento, uma estrada
E eu te espero para ser trilhada,
E eu te quero, não me custa nada,
Nada além de um segredo...
Entre resistência e pecado
Somos nós,
Amor e medo.

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